sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Hoje é dia de curta

O curta metragem da semana é "Amanda e Monick".
A ficção, dirigida por Andre da Costa Pinto, fala sobre como o homossexualismo pode influenciar toda uma sociedade, em quebrar barreiras do preconceito e ter a sua dignidade.



Sinopse: Dois travestis vivem realidades diferentes. Amanda é professora de história. Com olhar confiante, conquistou o respeito dos alunos. A base dessa auto-afirmação está no pai, que sempre deu apoio irrestrito. Monick aparenta ter uma realidade familiar diferente. Assumida desde os 17 anos, trabalha como prostituta em Santa Cruz do Capibaribe (Pernambuco). É na sala de aula que a trajetória de professor e aluno se cruzam. Por detalhes de criação e convivência social, histórias parecidas podem tomar rumos diferentes.



"Amanda e Monick" foi produzida em 2008. O documentário contou com patrocínio e apoio da Universidade Estadual da Paraíba e levou o prêmio de melhor curta digital do 12º Cine PE. Além disso, a obra recebeu indicação pela Associação Brasileira de Documentaristas para ser exibido em escolas públicas como ferramenta de inclusão social.

 Com vocês, "Amanda e Monick"


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mea Culpa: Brinquedo Assassino


Começa hoje mais uma nova coluna aqui no Cine Entretenimento, o Mea Culpa, uma coluna que comentaremos nosso gosto peculiar por aqueles filmes que nem todo cinéfilo assume gostar por vergonha ou que gosta simplesmente por fazer parte da sua memória afetiva, este é o famoso guilty pleasure (prazer culpado ou prazer de culpa) e o filme escolhido para a primeira postagem é Brinquedo Assassino.

O filme de 1988 e dirigido por Tom Holland - que vinha do vampiresco kitschA Hora do Espanto - é o primeiro de uma franquia que deixou de ser levada a sério depois de sua terceira parte, ou a partir desta, segundo a opinião de muitos.



Mas vamos lá, o conceito do filme visto na ótica atual, é muito trash - um serial killer de nome Charles Lee Ray (Brad Dourif, figurinha carimbada em produções atuais do gênero) é perseguido por um policial (Chris Sarandon), quando seu comparsa lhe abandona ele tenta refugiar-se numa loja de brinquedos(!) lá ele é ferido e vendo que está próximo de morrer resolve utilizar um de seus trunfos: o vudu (ou magia negra, se preferir), e com isso transporta a sua alma para um boneco Good Guy, cuja fama é grande com as crianças.



É aí que chegamos a vida de Andy Barclay (Alex Vincent) um pequenino que no dia do seu aniversário espera ganhar o seu aguardado presente - o Good Guy boneco que responde sempre que perguntado - mas após mimar sua mãe (Catherine Hicks) vê que todo seu esforço não valeu a pena (ganhou roupas no lugar do seu amado brinquedo). O roteiro do filme (escrito por Don Mancini) brinca com essa situação, já que todos nós (ou a grande maioria) já ficamos aborrecidos ou tristes por ganhar roupas em vez de brinquedos no dia do nosso aniversário.



Para que viveu os anos 80 e 90, sabe muito bem o temor que as tais lendas urbanas como a do boneco do Fofão que continha uma faca dentro do seu macacão, nos davam - talvez em decorrência do filme ou não - isso tenha se atenuado. E ao vermos o boneco tomar vida própria, aquilo já era motivo para nos aterrorizar e sim era assustador, somando os efeitos criados por Peter Donen para a época e para o gênero era algo incrivelmente extraordinário e que só tornava o boneco movimentando-se mais crível.



O elenco é limitado sim, o Chris Sarandon consegue ser mais fraco que o jovem Alex Vincent  mas isso não tira parte dos méritos do filme que querendo ou não é um clássico do terror do final da década de 80.



Resumindo, o filme tem a sua essência trash, mas ainda assim é um filme que vale a pena revisitar, não apenas pela memória afetiva, mas por ser de uma época que o gênero terror era terror mesmo, por mais trash que fosse. Os mais conservadores serão contra minha opinião e dirão que a maioria ainda gosta do filme apenas por memória afetiva, mas lhes digo uma coisa, é impossível não tomar aqueles sustinhos bobos, por mais que saibamos o que acontece na cena seguinte e por mais que já saibamos o final do filme.

Podemos dizer com todas as letras e sem medo: MEA CULPA!



Confira o trailer oficial do filme.





Imagens: Divulgação/Reprodução.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Perfil de Cinema: Tim Burton



A partir de hoje a cada mês iremos falar de uma personalidade do cinema na nossa nova coluna Perfil de Cinema, e aproveitando que Frankenweenie estreará nos cinemas brasileiros no próximo dia 2 de novembro, falaremos um pouco sobre o as vezes subestimado, ora superestimado diretor Tim Burton.


Primogênito de Bill Burton e Jean Erickson, Timomthy Walter Burton nasceu no dia 25 de agosto de 1958, em Burbank cidade do estado da Califórnia.

Sua infância é descrita por ele mesmo como peculiar, imaginativa e perdida em seus próprios pensamentos. Ele achava a vida familiar e a escola difícil, participava de um grupo chamado OW SHIT STUDIOS (O.S.S) e refugiava-se do cotidiano lendo os livros sombrios de Edgar Allan Poe e assistindo a filmes de terror B. Uma figura cinematográfica que foi parte importante da sua infância foi o ator Vincent Price, cujos filmes influenciaram a sua carreira até o presente momento.




A chance de entrar no mundo do cinema veio na década de 80, quando conseguiu uma bolsa de estudos para ser assistente de animação nos estúdios Disney, através do California Institute of Art. Já como estagiário trabalhou como assistente de animação no desenho O Cão e a Raposa (The Fox and the Hound). Foi nesse período de trabalho na Disney que ele criou e dirigiu seu primeiro curta-metragem Vincent, com o personagem principal baseado no ator Vincent Price.

Vincent, primeira incursão de Burton como diretor.

A partir daí, Burton começou a fazer por conta própria pequenas animações e imprimindo nelas o estilo que estaria sempre presente em seus filmes – um de seus primeiros curtas metragem, Frankenweenie, foi vetado pelo estúdio por ser considerado muito macabro para as crianças e a atmosfera sinistra continua até hoje como uma característica marcante da filmografia do diretor.

"Macabro demais para a criançada".

Aos poucos ele foi construindo sua carreira com pequenos trabalhos iniciais para a TV e curtas de animação para a Disney, mas foi com Os Fantasmas Se Divertem que o diretor se fez notar em Hollywood, engatando, a partir daí, um filme atrás do outro.
"Besouro-suco, besouro-suco, besouro-suco"

Alguns cineastas possuem parcerias de sucesso, seja com atores ou compositores e afins. E com Tim Burton não seria diferente.


No ano de 1985, com o filme As Grandes Aventuras de Pee-Wee, inicia-se a parceria com Danny Elfman (ex vocalista da banda Oingo Boingo), que dentre os filmes do diretor, assinou as trilhas de Batman, Alice no País das Maravilhas, e assina também os últimos trabalhos de Burton: Dark Shadows e Frankenweenie.
Dupla de sucessos!

No remake de O Planeta dos Macacos ele iniciou uma parceria profissional com a atriz Helena Bonham Carter que resultou no relacionamento que mantém desde 2001.



Mas a parceria mais notória é com o ator Johnny Depp, com o qual já filmou oito filmes, dentre eles destaque para Edward Mãos de TesouraA Lenda do Cavaleiro sem CabeçaEd Wood e o remake de A Fantástica Fábrica de Chocolate. A oitava colaboração foi com o recente Sombras da Noite.





Ainda podemos citar outras breves parcerias:
Michael Keaton (Os Fantasmas se Divertem, Batman e Batman - o Retorno)

Winona Ryder (Edward Mãos de Tesoura e Frankenweenie)

Lisa Marie (Ed Wood, Marte Ataca!, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça e O Planeta dos Macacos)

Esse foi um breve histórico da carreira do diretor de características únicas, mas que vem fazendo filmes regulares, mas todos nós esperamos que ele acerte na versão de Frankenweenie que estreia hoje dia 2 nos cinemas, confira o trailer oficial e legendado da animação em stop-motion.




Fontes: Adoro Cinema e InfoEscola.
Imagens: Divulgação


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Hoje é dia de curta: Mamá

O curta metragem de hoje é a ficção "Mamá". Nada melhor do que um curta sombrio, para homenagear o halloween.



"Mamá" é um curta metragem espanhol, de apenas três minutos.
Em 2008, o diretor espanhol iniciante Andres Muschietti lançou o curta "Mamá", sobre duas irmãs pequenas, assombradas por sua horripilante mãe.



O curta será transformado em longa, com Muschietti na direção, Guillermo Del Toro na produção e Jessica Chastain como a mãe do título.

Com vocês, "Mamá"


terça-feira, 23 de outubro de 2012

MusicOdeon: Que MARVELoso...Parte 4


Nesta quarta parte do Que MARVELoso... veremos uma versão do tema do cabeça-de-teia não tão conhecida do grande público.

Ela integra a trilha sonora do segundo filme dirigido por Sam Raimi e toca nos créditos finais.

Confira Michael Bublé cantando Spiderman (Theme from Spider-Man).




Imagem: Divulgação.