quinta-feira, 10 de junho de 2010

Crítica de Cinema: Príncipe da Persia - As Areias do Tempo

Ficha Técnica
Filme: Príncipe da Persia - As Areias do Tempo (Prince of Persia - The Sands of Time, 2010).
Direção: Mike Newell.
Roteiro: Boaz Yakin, Doug Miro, Carlo Bernard, Jordan Mechner.
Elenco: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina, Toby Kebbell, Reece Ritchie, Richard Coyle, Ambika Jois, Gísli Örn Garoasson, Dave Pope, Daud Shah, Ronald Pickup, Steve Toussaint, Selva Rasalingam, Stephen Pope.
Duração: 116 minutos.
Classificação: 12 anos.



Vou contar a todos que fui assistir Príncipe da Persia sem nenhuma expectativa, e quando faço isso ao ir assistir um filme na maioria das vezes, ele acaba me surpreendendo, já com esse bendito não foi possível tal, aliás desde que eu assisti ao seu trailer já tinha criado uma expectativa zero, por ter sido o primeiro trailer de um blockbuster que lembro-me de assistir, não mostrar-se ousado nem interessante e o que foi refletido nos dois minutos e poucos do trailer só confirmou-se nos enfadonhos 116 minutos dessa produção.
Vemos no início como Dastan torna-se príncipe em uma breve e rápida cena onde também são mostradas suas acrobacias, algo que o personagem do jogo de video game faz ao longo da história, porém parece que isso é a unica coisa além do título, que assemelha-se ao jogo. O filme é um festival de clichês do início ao fim e é dificil de compreender como um diretor como Mike Newell um diretor respeitado por trabalhos como Donnie Brasco tenha se rendido a tais situações, por exemplo a do casal que se dá mal o filme inteiro mas no final percebem que foram feitos um ao outro, e falando no casal, Jake Gyllenhaal e Gemma Arterton não demonstram nenhum tipo de química tanto nas cenas que ficam soltando farpas um no outro, quanto nas cenas que estão enamorados, e Gyllenhaal não demonstra nenhuma habilidade ao encarnar um protagonista, que devia ter uma carga emocional maior do que tons humorísticos. Tons estes que acontecem com frequência nos diálogos ao longo das quase duas horas de filme, mas os únicos momentos que o filme tem pontos positivos são quando Alfred Molina entra em cena com o seu Sheik canastrão que nos faz rir apenas, mas não salva o filme do fracasso, que tem o ápice do clichê quando Dastan (Gylenhaal) faz com que Tamina (Arterton) não coloque a adaga a salvo, para pedir um beijo, que é interrompido adivinhem, por um dos vilões que recupera a adaga e foge, e a conclusão do filme mais óbvia e forçada impossivel, no fim ficamos com cara de tonto e perguntando: "Por que gastei dinheiro assistindo um filme desses?". Principe da Persia é com certeza uma das bombas do ano no cinema. Não assistam esperem chegar nas locadoras, você gastará menos por algo que não vale muito.



Felipe de J. Souza



Nota: 4,5

2 comentários:

  1. hueahueaeh bom saber, bom saber....

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  2. Cara, tu tá ficando bom nisso hein? Perdi a vontade de ver! KKKK É dose, é sempre assim, adaptam de qualquer jeito. E concerteza a Disney ñ vai perder a oportunidade de fazer mais dinheiro com continuações...

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