sábado, 9 de janeiro de 2010

Crítica de Cinema: Sherlock Holmes


Ficha Técnica
Filme: Sherlock Holmes (Sherlock Holmes, 2009).
Direção: Guy Ritchie.
Roteiro: Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg, Lionel Wigram.
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Eddie Marsan, Robert Maillet, Geraldine James, Kelly Reilly, William Houston, Hans Matheson, James Fox, William Hope, Clive Russell, Oran Gurel, David Garrick.
Duração: 128 minutos.
Classificação: 14 anos.



Para um primeiro blockbuster, Guy Ritchie saiu-se muito bem. Sherlock Holmes (mesmo sendo uma produção do ano passado), é o primeiro blockbuster do ano de 2010 aqui no Brasil e se você está com receio de ir assistir por ser uma versão repaginada do personagem (não vemos ele vestido o uniforme característico dele visto em outras produções), não o tenha pois você não presenciará um clima enfadonho, mas um filme dirigido por Guy Ritchie, pois mesmo sendo um blockbuster o diretor coloca elementos já vistos em suas produções anteriores, como a sempre vista câmera lenta nas primeiras cenas de luta, que é utilizada para mostrar a precisão cirúrgica com que Holmes calcula seus golpes. Falando em personagens, foram feitas as melhores escolhas para cada uma delas, Robert Downey Jr. dispensa elogios, pois o vemos dar um show de interpretação na pele do detetive tanto nas cenas de luta, quanto nas cenas que mostra a meticulosidade do personagem e a sua ambição por resolver os casos, outro que também dispensa elogios é Jude Law que aqui como o fiel companheiro Watson, mostra o quão o personagem é ligado a seu amigo e como um sem o outro é o mesmo que uma panela sem a sua tampa, e você sente isso quando Holmes decide resolver um caso com as suas próprias mãos, o vazio se faz presente. Mas uma atuação, que mesmo não aparecendo muito que me chamou a atenção foi a de Rachel McAdams para Irene Adler, o amor de Sherlock, uma atriz que nunca me chamou a atenção por suas atuações e sim por sua beleza, mas nesse filme ela mostra não apenas a sua beleza, mas mostra que é uma atriz promissora e passa realmente a insegurança e fragilidade que a personagem tem quando está junto a Sherlock e o temor quando está próxima a Moriarty. E Mark Strong interpreta com segurança o vilão do filme, Lorde Blackwood. Sherlock Holmes é um filme que cumpre a proposta que lhe foi designada, a de entreter e de não ser um filme acéfalo, que venha a sequencia, pois é o que fica evidente ao fim da película e que seja Guy Ritchie o diretor da continuação, pois para seu primeiro blockbuster ele mostrou muita segurança na direção e tornou o filme muito agradável de se ver. O ano de 2010 começa bem para o cinema, que venham as outras estreias.


Felipe de J. Souza



Nota: 8,5

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