terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Crítica de Cinema: Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança

Ficha Técnica
Filme: Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança (Ghost Rider - Spirit of Vengeance).
Direção: Mark Neveldine e Brian Taylor.
Roteiro: Scott M. Gimple, Seth Hoffman, David S. Goyer.
Elenco: Nicolas Cage, Idris Elba, Violante Placido, Ciarán Hinds, Johnny Whitworth, Fergus Riordan, Spencer Wilding, Sorin Tofan, Anthony Head, Jacek Koman, Jai Stefan, Vincent Regan, Christopher Lambert.
Duração: 95 minutos.
Classificação: 12 anos.




Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança, veio com a missão de conseguir ser superior a sua primeira parte (que é sofrível), e isso não seria uma missão difícil, certo? Errado, infelizmente o filme consegue ser melhor que o primeiro sim, mas só em alguns aspectos, pois infelizmente o problema é o protagonista, Nicolas Cage, não consegue encarnar um personagem soturno, que fez um pacto com o diabo pela vida de seu pai e que carrega uma maldição consigo, para um ator bom seria um prato cheio, mas para Cage é a oportunidade para extravasar e utilizar o que ele sabe fazer melhor: praticar o seu overacting, em nenhum instante ele consegue passar credibilidade e peso em seu personagem, chegando a ser patético as cenas em que se transforma no Motoqueiro Fantasma, você tenta segurar o riso, mas é inevitável, e pra piorar as cenas de ação sequer empolgam (diferente do que vemos no trailer), conhecidos pelos dois Adrenalina, com o brucutu Jason Statham a dupla Neveldine/Taylor dirige o filme no piloto automático e o roteiro escrito a seis mãos (Gimple, Hoffman e Goyer!) tem mais buracos que um queijo suiço, as cenas que Cage aparece transformado no Motoqueiro, são de um marasmo sem tamanho e o patético movimento que ele faz chega a ser ridículo e risível demais, portanto você nunca crê que ali há uma criatura que vem do inferno para castigar quem faz o mal.

Blaze:"Garotinho eu sou o Motoqueiro Fantasma"; Garotinho: "Não me faça rir...hahahaha"


Mas justiça seja feita, o visual do personagem está mais interessante que o apresentado no primeiro filme, mais sujo e mais soturno, uma pena que a interpretação do personagem no filme não seja semelhante a sua aparência. Outro ponto positivo a destacar (sim é possível) é o capanga do diabo, Carrigan, mais crível que o anti-herói e interpretado por Johnny Whitworth descompromissadamente bem, e o melhor é Idris Elba como o padre beberrão Moreau, um personagem mais interessante que o próprio Blaze.



Destaque para a participação de Christopher Lambert como um monge de uma seita e com visual totalmente bizarro.
Resumindo, o filme é ruim, no principal aspecto (roteiro e interpretação), mas visualmente é melhor que seu predecessor, apenas isso. E está constatado que Nicolas Cage está para o Motoqueiro Fantasma assim como Dolph Lundgren esteve para O Justiceiro.


Nota: 5,0

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